Tema frequente entre as preocupações dos profissionais da área de segurança do trabalho, a importância do ensaio de vedação é decisivo para a escolha correta de respiradores. O alerta é do especialista de Serviço Técnico da 3M Brasil Douglas S. da Silva.
"A seleção de um respirador depende da avaliação da vedação adequada do mesmo na face do usuário. Respiradores com vedação facial, como as peças semifaciais filtrantes, proporcionarão proteção adequada somente se aprovados nos ensaios de vedação", explica Silva.
Os testes de vedação devem ser feitos dentro das normas de segurança, realizados antes do primeiro uso e conduzidos por profissionais habilitados e experientes. Eles ajudarão na seleção do tipo, modelo e tamanho de respirador para cada usuário.
No mercado brasileiro, os ensaios de vedação podem ser quantitativos e qualitativos. Atualmente, ambos são aplicáveis a todas as peças de vedação facial, mais o Programa de Proteção Respiratória da Fundacentro recomenda o método quantitativo para peça facial inteira. Ele é realizado fora da área de de risco e por isso considerado um método seguro.
Silva explica que "o condutor do ensaio dispersa um agente químico no ar e observa as respostas do usuário com o respirador, enquanto realiza exercícios padronizados e sem riscos". Se o usuário detectar cheiro ou sabor enquanto realiza os exercício, é porque a vedação não está suficiente e deve ser reajustado ou substituído por outro tamanho, modelo ou formato. Para garantir a segurança nos testes, os gases mais utilizados são acetato de isoamila (vapor orgânico de óleo de banana) e cloreto estanico (fumaça irritante).
Menos utilizados, os métodos quantitativos aceitos são aqueles que utilizam como instrumento o contador de núcleos de condensação de aerossóis do próprios ambientais (CNC). Nestes métodos, o vazamento do ar entre a peça facial e o rosto é quantificado, não importando a resposta subjetiva do usuária
Jornal Protege/3M
Cabe salientar que os usuários de proteção respiradores não devem tem cicatrizes e pelôs na face (barba/bigode), e que os exame admissionais e periódicos devem ser específicos com objetivos de testar a resistência pulmonar dos empregados. É preocupante que a legislação Brasileira não direcione os exames para os tipos de atividade laborativas, ficando a cargo do médico coordenador do PCMSO (Nr. 07).
Operário da Prevenção
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